sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

o casulo.

Durante muito tempo preguei coisas que de fato acreditei, mas não conseguir executar até o fim, sempre no meio do percurso algo me prendia e me fazia parar e mudar novamente minha direção para retornar de onde havia partido. Demorei, houve infinitas brigas até de fato alguém me jogar contra a luz do sol e só assim eu poder ver a realidade. Assim pude parar de me enganar com os "e se...".
Quando queremos mudanças, a mudança tem que partir de nós para enfim o que esta a nossa volta mude também, o complexo é ter coragem de mudar e saber de que forma mudar para que as mudanças seguintes não se tornem surpresas desagradáveis. Esse não foi meu dilema, já estava no fundo do poço mesmo, então o que viesse a seguir, a partir das minhas mudanças radicais seria lucro!
E cá estou eu, digerindo dia após dia cada fato ocorrido indesejável mas necessário para conseguir me libertar de mais um passado. Sobrevivi, não digo que terminei de me moldar, que estou firme e forte novamente e pronta para o que der e vier, estaria novamente mentindo para mim mesma! Nem digo que voltarei em breve aqui, não... não sei se voltarei, esse território ainda não me inspira segurança para que continue minha metarmofose e luta diária, é mais fácil, seguro voltar para meu casulo e ficar lá até outro momento de segurança e coragem me faça sair de lá e me permita percorrer por terras as quais já me senti livre e segura. Não quero regressar, não quero mais cometer os mesmos erros que me levarão ao mesmos momentos de dor, por isso ainda renuncio aqui e qualquer outro lugar que não seja meu casulo. Não sei quando e se um dia deixarei de habitar meu atual lar e voltarei a me arriscar nesses locais perigosos aos quais sinto que não faço mais parte.
Desejo ser livre disso tudo e apagar o que já se foi, desejo paz, uma insanidade sadia e novos ares, ares inofensivos....