sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

.......

E mais uma vez vem esses mesmos sentimentos, esse mesmo bolo de sentir e não sentir. Motivada a eles e outros tantos fatores estou aqui. Pode rir, comemorar se entender o que acontece aqui dentro!
Não quero esperar mais nada e nem nunca quis que esperassem de mim, uma mera pecadora, uma simples pessoa de carne e osso que pendurou as chuteiras e parou de tentar se esforçar para agradar e conquistar seu lugar a lua - seu paraíso particular.
Sempre sentindo os trilhões de olhos a observa-la mesmo sabendo que nem todos os olhares eram maldosos, mas descrente em que dessa vigilância sairia algo de bom....
O que resta agora é contar os milhos naquele teclado velho e semi aposentado. Não adianta resmungues, tentar falar algo mais quando todas as pedras foram jogadas, quando tudo foi olhado e assistido do angulo preferido de cada par de olhos.
...E asim vou tentando afogar cada um daquilo que tanto me consome, vomitando e chutando palavras sabendo que tá tudo bagunçado, fora de ordem, que haverão erros de concordância... pra que tentar fazer bonito se não terá valor algum?
Isso só são mesmo gritos sufocados, que a tanto tento abafar!
Nada fas sentindo algum e nem tente achar sentido, pq a unica pessoa que pode entender, é a mesma que cata os milhos aqui.
Desempoeirei tudo, mas tudo continua do mesmo jeito, nem parece que foi mexido e fd-se! Tá bom assim, sempre foi assim e continuará cheia das teias, com o ar maluco e sombrio. Essa é minha casa e nao espero que ninguém goste ou tente ajeitar ou decifrar onde foi parar o resto da decoração.
Olhando daqui a lua cuja a qual não consegui meu pedaço, a noite parece solitária e fria apesar do calorão, me chama pra me afundar na caixa dura e esquecer dela por algumas horas, até que novamente surjam noite apos noite me atormentando com seu brilho agora ofuscado.