Quem é capaz de entender o que se passa no meu intimo se nem eu muitas vezes consigo decifrar?
De um momento para o outro um sorriso se desfaz e dá espaço para testas franzidas ou um olhar perdido. Facilmente a alegria vira preocupação, o desanimo esperança e por ai vai... o humo se modifica sem explicações mas meu intimo, ah.. meu intimo, esse sabe, sabe mas brinca com joguinhos de esconde evitando me mostrar o real motivo, ou talvez o grande problema seja eu querer fingir cegueira para não ver dentro de mim mesma o motivo, o que me toma, me consome e me faz tão inconstante...
Prossigo com minhas reticências buscando mascarar coisa tão obvias, desejos, inseguranças, até certas alegrias porque o jogo do mistério atrai mais, dá graça não só a mim, mas para os jogadores. Por que tornar tudo simples e fácil? Se a conquista em obter cada respostar, a caçada por pistar torna tudo muito mais atraente e menos rotineiro, monótono. Joguemos então o esconde esconde e vemos onde tudo isso dará, o melhor ganha as melhores respostas, os melhores prêmios, o que fracassam se contentam com o que conseguem ver.
Não que eu goste de jogos complexos e difíceis mas faz parte da complexidade de lidar com o Fogo, da compreensão que poucos tem... pois tem que ter sensibilidade para achar e seguir suas pistas. Assisto ao mesmo tempo que participo desse jogo intrigante, onde nem eu mesma sei no que dará, onde os caminhos levarão e tentando me descobrir no meio disso tudo, afinal quem foi que disse que o Fogo não era complexo?
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